Esparta
Esparta , ou Lacedemônia, localizava-se na península do Peloponeso, na planície da Lacônia. Foi fundada no século IX a.C., as margens do rio Eurotas, após a união de três tribos dóricas.
Esparta tem sido considerada muito justamente o protótipo da cidade aristocrática.
Politicamente, Esparta organizava-se sob uma diarquia, ou seja, uma monarquia composta por dois reis, que tinham funções religiosas e guerreiras. As funções executivas eram exercidas pelo Elforato, composto por cinco membros eleitos anualmente.
Havia também a Gerúsia, composta por 28 membros da aristocracia, com a idade superior a 60 anos, que tinham funções legislativas e controlavam as atividades dos diarcas. Na base das estruturas políticas, encontravam-se a Ápela ou assembléia popular, formada por todos os cidadãos maiores de 30 anos, que tinham a função de votar leis e escolher os gerontes.
O modo de vida espartano, rigidamente regulamentado, visava perpetuar de todas as formas, a estrutura social existente. A educação do cidadão espartano era dirigida intensamente para a obediência à autoridade e para a aptidão física, fundamentais à um estado militarizado. Todas as crianças que possuíssem debilidade física, algum indício de doença ou fraqueza, eram sacrificadas ao nascer. As demais ficavam com suas famílias até os sete anos de idade, e depois os meninos eram entregues ao estado.
Até os 18 anos aprendiam a viver em duras condições, recebiam uma rígida disciplina, depois entravam para o exército, tornando-se hoplitas. Aos 30 anos tornavam-se cidadãos, podendo casar e ter participação política. Somente aos 60 anos eram desmobilizados do exército podendo fazer parte da Gerússia.
Atenas
Atenas situava-se na Ática, apresenta uma paisagem movimentada, onde colinas e montanhas parcelam pequenas planícies.
A ocupação inicial da Ática se fez com os arqueus, seguidos posteriormente por jônios e eólios.
Atenas conservou a monarquia por muito tempo, até que foi substituída pelo arcontado. O arcontado era composto por nove arcontes cujos mandados eram anuais. Foi criado também um conselho - o aerópago - composto por eupátridas, com a função de regular a ação dos arcontes. Estabeleceu-se assim o pleno domínio oligárquico.
No século V, período de seu maior desenvolvimento, essa admirável democracia ateniense representou a maior realização política da antigüidade.
O regime político de Atenas, pela primeira vez, o conceito puro de democracia se estabelece, assenta sobre a igualdade dos cidadãos em face da lei. Aos poucos, os últimos vestígios de privilégio vão desaparecendo, e ficam de fora as mulheres, os estrangeiros e os escravos.
Além de se encarnar nos usos e costumes que o exercício das liberdades e o sentimento de igualdadeorna mais compassivos e humanos, ela se encontra garantida na lei que lhe proíbe que lhes seja dada a morte pelo seu senhor, punindo, severamente, as sevícias e os maus tratos.
Sem ser perfeito, o funcionamento da democracia em Atenas está assegurado pela adequada formação dos seus órgãos políticos.
De fato, tanto quanto é possível, a vontade popular, isto é, a soberania do povo, encontrou nas instituições democráticas de Atenas a forma se exprimir e exercer.
Fonte: www.vestigios.hpg.ig.com.br
GRÉCIA ANTIGA
Aspectos Geográficos
Esparta , ou Lacedemônia, localizava-se na península do Peloponeso, na planície da Lacônia. Foi fundada no século IX a.C., as margens do rio Eurotas, após a união de três tribos dóricas.
Esparta tem sido considerada muito justamente o protótipo da cidade aristocrática.
Politicamente, Esparta organizava-se sob uma diarquia, ou seja, uma monarquia composta por dois reis, que tinham funções religiosas e guerreiras. As funções executivas eram exercidas pelo Elforato, composto por cinco membros eleitos anualmente.
Havia também a Gerúsia, composta por 28 membros da aristocracia, com a idade superior a 60 anos, que tinham funções legislativas e controlavam as atividades dos diarcas. Na base das estruturas políticas, encontravam-se a Ápela ou assembléia popular, formada por todos os cidadãos maiores de 30 anos, que tinham a função de votar leis e escolher os gerontes.
O modo de vida espartano, rigidamente regulamentado, visava perpetuar de todas as formas, a estrutura social existente. A educação do cidadão espartano era dirigida intensamente para a obediência à autoridade e para a aptidão física, fundamentais à um estado militarizado. Todas as crianças que possuíssem debilidade física, algum indício de doença ou fraqueza, eram sacrificadas ao nascer. As demais ficavam com suas famílias até os sete anos de idade, e depois os meninos eram entregues ao estado.
Até os 18 anos aprendiam a viver em duras condições, recebiam uma rígida disciplina, depois entravam para o exército, tornando-se hoplitas. Aos 30 anos tornavam-se cidadãos, podendo casar e ter participação política. Somente aos 60 anos eram desmobilizados do exército podendo fazer parte da Gerússia.
Atenas
Atenas situava-se na Ática, apresenta uma paisagem movimentada, onde colinas e montanhas parcelam pequenas planícies.
A ocupação inicial da Ática se fez com os arqueus, seguidos posteriormente por jônios e eólios.
Atenas conservou a monarquia por muito tempo, até que foi substituída pelo arcontado. O arcontado era composto por nove arcontes cujos mandados eram anuais. Foi criado também um conselho - o aerópago - composto por eupátridas, com a função de regular a ação dos arcontes. Estabeleceu-se assim o pleno domínio oligárquico.
No século V, período de seu maior desenvolvimento, essa admirável democracia ateniense representou a maior realização política da antigüidade.
O regime político de Atenas, pela primeira vez, o conceito puro de democracia se estabelece, assenta sobre a igualdade dos cidadãos em face da lei. Aos poucos, os últimos vestígios de privilégio vão desaparecendo, e ficam de fora as mulheres, os estrangeiros e os escravos.
Além de se encarnar nos usos e costumes que o exercício das liberdades e o sentimento de igualdadeorna mais compassivos e humanos, ela se encontra garantida na lei que lhe proíbe que lhes seja dada a morte pelo seu senhor, punindo, severamente, as sevícias e os maus tratos.
Sem ser perfeito, o funcionamento da democracia em Atenas está assegurado pela adequada formação dos seus órgãos políticos.
De fato, tanto quanto é possível, a vontade popular, isto é, a soberania do povo, encontrou nas instituições democráticas de Atenas a forma se exprimir e exercer.
Fonte: www.vestigios.hpg.ig.com.br
GRÉCIA ANTIGA
Aspectos Geográficos
Comentários